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Economia

A Toyota estima que terá de reduzir a sua meta de produção para o ano inteiro devido à escassez global de chips

A Toyota informou na sexta-feira que sua produção anual de veículos ficará abaixo da meta inicial, uma vez que a persistente escassez global de semicondutores afeta os esforços da montadora mais vendida do mundo para theAugment a produção.

A companhia está sob investigação quanto à possibilidade de atingir sua meta anual de um recorde 9,7 milhões automóveis após não alcançar as metas provisórias nos primeiros quatro meses deste ano fiscal que iniciou em abril.

A produção da Toyota recuperou-se em agosto, mas as previsões para outubro e novembro são de 750.000 a 800.000 unidades – abaixo da média mensal planejada que era de 900.000 unidades para setembro a novembro.

A montadora japonesa não revelou quanto sua meta anual será reduzida em função deste revés na produção, porém os dados mostram que nos primeiros cinco meses do atual ano fiscal a produção ficou 6,7% abaixo dos planos iniciais, quando comparadas às metas traçadas pela própria empresa.

A esperança compartilhada das montadoras japonesas de que a escassez de chips diminuiria e permitiria um aumento na produção no segundo semestre do ano fiscal foram abaladas pelo anúncio da sexta-feira. A produção limitada no primeiro semestre não será compensada pelos serviços planejados para os próximos meses.

A alta taxa de inflação, os crescentes juros e o aumento do risco de recessão em mercados-chave estão obscurecendo as perspectivas da demanda, apesar da produção global dos carros permanecerem baixas devido à escassez generalizada chips e outras limitações relacionadas à pandemia.

A Toyota anunciou na sexta-feira que vai suspender 11 linhas de produção em oito fábricas no próximo mês por um período entre dois a nove dias, afetando assim uma grande variedade de veículos, tais como Corolla, RAV4 e Yaris.

A empresa produziu cerca de 8,6 milhões de unidades no último ano fiscal até 31 de março. Isto é uma redução na meta inicial da companhia que era 9,3 milhões para o ano inteiro. A mudança segue a tendência dos outros fabricantes japoneses e norte-americanos devido à pandemia do COVID-19.

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